As chuvas deixam 1,06 milhão de imóveis sem água, 418 mil sem luz e afetam o
funcionamento de 110 hospitais no Rio Grande do Sul. Além disso, a elevação do
nível dos rios coloca sob pressão 12 barragens, segundo o governador Eduardo Leite
(PSDB), em coletiva de imprensa na manhã de hoje, no qual também participou o
presidente Lula (PT).
O que aconteceu
Em dez dias, Rio Grande do Sul registrou o equivalente a três meses de chuva. Ao
todo foram 420 milímetros de precipitação entre os dias 24 de abril a 4 de maio,
conforme o governo do Estado.
Alagamentos fecharam 17 hospitais no Rio Grande do Sul. Outros 75 estão com
atendimento parcial, segundo o governador. Ontem, pacientes foram transferidos de
helicóptero após o HPSC (Hospital de Pronto Socorro de Canoas) ficar alagado.
Das 12 barragens que estão sob pressão, duas delas estão em nível de
emergência. E cinco estão em alerta e outras 5 em nível de atenção. A barragem 14
de Julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, se rompeu parcialmente na quinta-feira
(2).
1 milhão de imóveis estão sem água no Estado. “Se colocar 3 pessoas por
unidade, a gente está falando em 1/3 da população gaúcha desabastecida”, disse o
governador. Além disso, há 418 mil pontos sem energia, segundo Lei.